segunda-feira, 3 de junho de 2013

O que é Governança Corporativa? - Gerência de TI


GERÊNCIA DE TI

O que é Governança Corporativa?


Caro leitor, dada à importância
crescente da Tecnologia da Informação
nas empresas, torna-se cada vez mais necessário se ter
uma Governança de TI eficaz que garanta a criação
de valor de TI para os negócios da empresa. Na realidade,
a Governança de TI propõe não somente a
criação de valor de TI, mas também a sua
preservação.
Partindo desta definição e necessidade do mercado
atual seja de TI ou corporativo, uma vez que toda a empresa bem
estruturada e definida é sustentada pela Tecnologia. Não
há gestão eficaz do negócio sem informações
em tempo real, sólidas e que tenham valor, para que o
corpo diretivo possa ter subsídios para a tomada de decisão.
Atualmente
existem vários jargões de TI, como
Governança Empresarial, Governança Corporativa
e Governança de TI, em todos estes pouco se sabe na sua
real essência o objetivo de cada frente ou iniciativa de
organização corporativa. Desta forma neste e nós
próximos artigos procurarei abordar o assunto Governança
de TI em especifico, objetivando a sua definição,
os conceitos e como aplica – lá na prática.
Acredito
que como eu, muitos de vocês leitores procuram
conhecer mais sobre este assunto, mas se deparam sempre com teorias,
conceitos mal definidos, ou interpretação errônea
das metodologias que suportam a Governança de TI.
Para
este primeiro artigo irei explicar “O que é Governança
Corporativa?”.
Então vamos lá.
O que é Governança?
Antes
de entendermos o que é Governança de TI,
devemos tratar da questão mais ampla da governança
corporativa nas empresas. A governança corporativa tornou-se
um tema dominante nos negócios devido a safra de escândalos
corporativos em meados de 2002 – Enron, Worldcom e Tyco,
para citar apenas algumas. O interesse na governança coporativa
não é novo, mas a gravidade dos impactos financeiros
das fraudes executadas pelas empresas já citadas, abalou
a confiança dos investidores. A crise de confiança
do setor corporativo contribuiu para a pressão descendente
nos preços das ações, estimulando assim
as empresas a tomarem uma atitude para contornar esta situação.
Uma
boa governança corporativa é importante para
os investidores profissionais. Grandes instituições
atribuem à governança corporativa o mesmo peso
que aos indicadores financeiros quando avaliam decisões
de investimento. Estudos comprovam que investidores profissionais
se dispõem até mesmo a pagar um grande ágio
para investir em empresas com altos padrões de governança.
Em sua essência a governança corporativa tem como
principal objetivo recuperar e garantir a confiabilidade em uma
determinada empresa para os seus acionistas. Tarefa esta difícil,
pois como na vida real, a confiança uma vez abalada, demora-se
para se recuperar a confiabilidade em uma determinada pessoa.
Assim também é com as empresas!
Para que haja aderência ao negócio e sua estratégia é citada
seis ativos principais. Os elementos essenciais de cada ativo
incluem:
  • Ativos humanos: pessoas, habilidades,
    planos de carreira, treinamento, relatório, mentoring,
    competências etc.
  • Ativos financeiros: dinheiro, investimentos,
    passivo, fluxo de caixa, contas a receber etc.
  • Ativos físicos: prédios,
    fábricas, equipamentos, manutenção, segurança,
    utilização etc.
  • Ativos de PI: Propriedade Intelectual
    (PI), incluindo o know-how de produtos, serviços e processos
    devidamente patenteado, registrando ou embutindo nas pessoas
    e nos sistemas da empresa.
  • Ativos de informação e TI: dados
    digitalizados, informações e conhecimentos sobre
    clientes, desempenho de processos, finanças, sistemas
    de informação e assim por diante.
  • Ativos de relacionamento: relacionamentos
    dentro da empresa, bem como relacionamentos, marca e reputação
    junto a clientes, fornecedores, unidades de negócio, órgãos
    reguladores, concorrentes, revendas autorizadas etc.
A governança destes ativos ocorre por meio de um grande
número de mecanismos organizacionais (por exemplo, estruturas,
processos, comitês, procedimentos e auditorias). A maturidade
na governança desses ativos varia significativamente na
maioria das empresas de hoje, com os ativos financeiros e físicos
sendo tipicamente os mais bem governados, e os ativos de informação
figurando entre os piores.
Controlar e monitorar estes ativos não é tarefa
fácil, e necessita de uma forte receptividade da direção
de sua empresa. Dentro de todos estes se destaca os “Ativos
de informação e TI”, uma vez que as informações
disponibilizadas pela tecnologia da informação
sustentarão a sua empresa, pois todos os controles, processos,
procedimentos e métricas partirão de TI.
É aí que entra a Governança
de TI!

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